Este artigo resgata fotografias censuradas durante a ditadura militar brasileira entre 1964 e 1985, apresentadas no acervo digitalizado pelo Arquivo Nacional e em projetos de pesquisa como o PROIN da USP Serviços e Informações do BrasilWikipédia, a enciclopédia livre. Destacam-se registros inéditos encontrados em fichários abandonados no IML que revelam a face racista do regime Intercept Brasil. Exploramos o trabalho de fotojornalistas como Evandro Teixeira, que entrou infiltrado no Forte de Copacabana para documentar o golpe de 1964 Terra. Além disso, analisamos exposições recentes no IMS que reavivaram essas imagens icônicas NeoFeed. Entrevistas com historiadores e sobreviventes reforçam o papel da fotografia como instrumento de memória e justiça social Periódicos UFSC.
Introdução
Entre 1964 e 1985, a censura prévia imposta pelo AI-5 barrou a circulação de milhares de fotografias que documentavam prisões, torturas e conflitos nas ruas do país Redalyc. Muitas dessas imagens permaneceram trancadas em arquivos oficiais ou destruídas por agentes do Estado, tornando-se verdadeiros documentos proibidos de uma história de repressão Serviços e Informações do Brasil.
Resgate Histórico das Fotografias Proibidas
O Arquivo Nacional digitalizou recentemente grande parte do seu acervo de documentos da ditadura, incluindo fotografias até então inacessíveis ao público Serviços e Informações do Brasil. A plataforma Memórias Reveladas permite a busca por termos que recuperam reportagens visuais censuradas, oferecendo acesso a cenas de tortura, manifestações estudantis e prisões políticas Serviços e Informações do Brasil.
Paralelamente, o projeto PROIN da Universidade de São Paulo disponibiliza imagens confiscadas pelo DOPS, mostrando fichas policiais e retratos de opositores ao regime Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Papel dos Fotógrafos na Resistência
Fotojornalistas como Evandro Teixeira arriscaram suas vidas para registrar protestos e confrontos, chegando a se passar por fotógrafo do exército para acessar o Forte de Copacabana na madrugada de 1° de abril de 1964 Terra. Muitas de suas fotos, como as da Passeata dos Cem Mil, foram censuradas na redação do Jornal do Brasil antes de chegarem ao público Terra.
Outros profissionais, como os do Correio da Manhã, usaram enquadramentos estratégicos para denunciar a violência policial, mas viram seu trabalho sumir das edições após o AI-5 Redalyc.
Análise de Imagens e Impacto Cultural
Em exposições recentes no Instituto Moreira Salles, imagens de Evandro Teixeira foram revisitou o público, revelando detalhes de composição que se tornaram ícones da repressão NeoFeed.
Já no IML do Rio de Janeiro, fotografias de pessoas detidas pela contravenção de “vadiagem” expuseram o caráter racializado das prisões políticas, mostrando que todos os retratados eram negros e moradores de periferias Intercept Brasil.
Entrevistas e Testemunhos
O Instituto Vladimir Herzog mantém uma galeria de projetos especiais que reúne depoimentos de fotógrafos veteranos, discutindo ética e memória na produção dessas imagens Memórias da Ditadura.
Acadêmicos da UFSC analisam como reportagens de rememoração, como as publicadas na revista Veja a cada dez anos, reaproveitaram fotografias de arquivo para construir narrativas oficiais, contrapondo versões oficiais e relatos de sobreviventes Periódicos UFSC.
Conclusão
As fotos censuradas da ditadura militar não são meros registros visuais: são testemunhos de resistências e violências que desafiam o esquecimento Serviços e Informações do Brasil. O acesso a esses acervos fortalece a memória coletiva e alimenta debates sobre justiça de transição, reparação histórica e responsabilidade do Estado.
Link Interno: Para um olhar sobre fotógrafas que documentaram povos indígenas com espírito crítico, veja “Claudia Andujar: A Fotógrafa que Transformou a Luta Yanomami em Arte Mundial” (/claudia-andujar-fotografia-yanomami).