Somos uma trincheira de luzes e lutas
No fotografiaPortal, acreditamos que cada clique é um ato político. Nossas lentes não se limitam a capturar paisagens; elas desvendam histórias soterradas pelo apagamento social. Nascemos nas periferias, nos interiores do sertão e nas manifestações onde o povo grita por justiça. Não vendemos técnicas perfeitas de enquadramento: compartilhamos olhares que revelam a Amazônia em chamas, os rios assassinados pela mineração e os rostos que carregam a memória quilombola. Somos um coletivo de fotógrafos, militantes e poetas visuais que prefere borrar as fronteiras entre arte e revolução a se calar diante da opressão.

Estética é ação direta (e aqui ninguém separa as duas)
Destruímos a falsa divisão entre “beleza” e “engajamento”. Ensinamos a ajustar o foco com a mesma paixão com que questionamos: quem tem direito a ser visto? Para nós, uma foto superexposta não é só erro técnico: é sintoma de um olhar que não ousa enfrentar as sombras do Brasil. Nosso manifesto? Fotografar é desobedecer.

Acessibilidade não é retórica: Fotografar com celular também É Resistência
Rejeitamos elitismos técnicos. Aqui, tutoriais de composição com luz natural convivem com ensaios sobre a obra de Claudia Andujar ou Sebastião Salgado. Não importa se você usa uma Leica ou um smartphone riscado: o que importa é a denúncia que sua imagem carrega. Porque a fotografia das quebradas, dos acampamentos e das aldeias não pede permissão para existir.

Memória em foco: Cada frame é um futuro desenterrado
Entendemos a fotografia como arqueologia do presente. Cada imagem que publicamos dialoga com os que vieram antes — de Pierre Verger aos registros anônimos das mães de favela procurando seus filhos desaparecidos. Nosso trabalho não é só mostrar, mas preservar o que o poder tenta apagar. Porque a câmera, nas mãos certas, é uma faca que corta o véu do esquecimento e costura novos imaginários.